Há tantos dias para dar prendas... aniversário, Natal, dia dos namorados, dia do pai, dia da mãe, Páscoa, dia da criança...
Sempre que se aproxima uma destas datas começo a pensar - desta vez o que hei-de dar?
Recuso-me a dar mais um bibelot ou uma prenda sem sentido. Quando não encontro nada faço uma prendinha. É um hábito já antigo e com a crise vem mesmo a calhar.
Estar presente já é uma boa prenda e lembrar o dia também. Mas acaba por ser constrangedor aparecer de mãos a abanar.
Em tempo de crise a coisa ainda se complica mais. Este ano no Natal decidi oferecer livros que tinha. Mesmo os que tinham o meu nome e a data em que os comprei, levaram uma dedicatória apropriada, embrulhados num papel bonito, enfeitados com uma borboleta onde escrevi o nome do destinatário e assim os ofereci.
Desta vez era o aniversário duma pessoa importante, para mim. Não encontrei qualquer prenda dentro do orçamento. Mais um livro. Fiz queijadas de abóbora mas não me pareceu nada engraçado levá-las numa caixa de plástico (vulgo tuperware). Fiz uma caixa de papel, com papel manteiga com uma folha A3 (deu para 8 bolinhos). Na tampa escrevi uma bela mensagem, enfeitei com 2 flores de origami e uma borboleta.
Se estão em crise não se preocupem com as prendas. Inventem pois o que conta é a intenção e uma prenda personalizada é única.
Sem imagens, foi um dia de correria.
quarta-feira, 14 de março de 2012
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Pois,não sei o que se passa,os comentários vão para a estratosfera.
ResponderEliminarÉ uma boa ideia,mesmo sem habilidade,vou tentar.
Um abraço,
mário