Era dia da mulher e, na cadeia, resolveram fazer um dia diferente, para aquelas mulheres.
Um lanchinho, a presença de uma psicóloga e um padre.
Esse padre também é um grande psicólogo.
O pessoal da secretaria (onde eu me incluía), o director, os técnicos, alguns(mas) guardas, foram convidados para partilhar este dia com as reclusas...
No meio de tanta gente, o padre chamou-me para uma exemplificação / brincadeira.
- Estenda as mãos. Imagine que isto é uma brasa.
E colocou a brasa nas minhas mãos.
Continuei, quietinha, nem senti o calor, o fogo que me queimava...
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