sexta-feira, 30 de setembro de 2011

o ataque das lagartas

Estas lagartas, em brave serão borboletas brancas a esvoaçar, comeram completamente as couves de enfeitar.

Ainda bem que as preferiram.



Na eventualidade de se lembrarem de atacar outras couves já andei à pesquisa para saber como as matar. O insecticida da Bayer Decis parece dar cabo de todos os bichinhos. Não encontrei solução biológica.


E agora uma história com lagartas da couve.

Antigamente era mais que vulgar comprar couves com recheio, seja, com uma ou outra lagarta. Essa lagarta acabava por morrer na panela. Ora em que prato calhava o bicho? Na pessoa mais adversa a encontrá-las. Era certo e sabido que se uma lagarta escapasse à lavagem ia ter ao prato do meu pai. E quando isso acontecia a história era sempre a mesma. A demonstração de como se lavam as couves antes de irem para a panela.

sardinheira

Farta de imagens tristes, notícias tristes, novas leis tristes, previsões catastróficas, economia à beira do zero, desfalques, falências... com tanta desgraça vou-me alegrando com imagens belas e simples


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

estrumpfes

Continuo sem saber o nome destes bichinhos azuis, saltitões que aparecem lá na horta. Será que apenas se chamam gafanhoto azul? Entretanto acho que o nome estrumpfes lhes fica a matar. São azuis e pequeninos. Lembro-me que quando começaram a ser editados os livros de BD dos estrumpfes se dizer que estrumpfes era a palavra para substituir qualquer coisa de que não sabemos o nome. Essa moda ainda pegou, durante algum tempo.

Deixei os pintos passearem um pouco na horta e fartaram-se de comer os azulinhos. Geralmente estas cores berrantes avisam da sua toxicidade. Mas os pintos não sabem ler...




 Isto também pode ser um estrumpfe.  Será um fungo, um cogumelo? Por vezes estes "seres" duram um dia ou nem isso. O "talo" branco é mole... Na natureza a diversidade é infinita.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

polinização

A capuchinha está cheia de flor. Deixo-as por lá a enfeitar, não fiquei fã de comer flores.


Ainda não tinha visto nenhum insecto interessado nelas. Apareceu agora este, que faz bzzz bzzzz, e sempre é menos incomodativo que as moscas que nesta altura do ano não me largam.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

acer




Com a chegada do Outono, que começa hoje, pintam-se as árvores de várias cores. O acer palmatum fica lindo. Li algures que abraçar uma árvore com folhas vermelhas transmite energia, revigora o corpo e a alma. Quem não precisa disso?! Eu já abracei uma.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

pintassilgo

Este ano vejo muitos pintassilgos no Jardim de Leiria. Este é novinho por isso não apresenta ainda o vermelho na cabeça. Julgo que identifiquei bem. Gostam muito das sementes do cravo túnico.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

escola

Chega o rapaz a casa, revoltado. Na última aula, e sem qualquer razão, logo que entrou na sala mandaram-no sentar-se na última fila, sem parceiro. Poderá dizer-se que isso não tem importância, e não terá de facto, para a maioria, mas tem para ele. Não entende, não quer... Há que nascer com o sim senhor virado para a lua para se ter sorte.
No meu tempo era por ordem e ponto final. Calhava-me uma parceira que não gostava. tinha que a gramar todo o ano. Não vejo qualquer benefício nestas mudanças que acontecem frequentemente. E ainda agora vai a procissão no adro...

sábado, 17 de setembro de 2011

plantações no terraço

Qualquer dia tenho que mudar estas pequenas árvores. Uma nespereira, 2 anoneiras e um abacateiro. Todas nasceram de caroços que coloquei na terra, alguns demoraram meses a germinar. Também está por lá, noutro vaso, um caroço de ameixa rainha cláudia a ver se germina.

Dúvidas que é importante tirar antes de colocar as árvores em local definitivo. A anoneira perde a folha no Inverno? E o abacateiro? A nespereira sei que não perde. Vai perdendo folhas durante todo o ano mas fica sempre bem cheia delas a fazer um rico chapéu à prova de sol e de alguma chuva.

E os marmeleiros pegam de estaca? Queria fazer uma sebe viva, também para proteger do vento.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

começou o degredo

Seja, começou a escola. Se por um lado foi cansativo ter os adolescentes em casa durante 3 meses, agora, com o início do ano escolar, há novidades interessantes, para não dizer aberrantes.

Aberrações na escola 1:

A directora de turma vai reformar-se dentro de 2 ou 3 meses senão antes. Sendo assim em curto prazo vão ficar sem professora de uma disciplina e também sem directora de turma. Até gostava de saber exactamente a utilidade da directora de turma. Que me lembre essa figura não existia no meu tempo.

Numa escola das que já sofreu as remodelações que agora vão parar, fiquei pasmada por saber que alguns alunos têm 2 parceiros. Seja que a disposição por fila da sala de aula é 2 - 3 - 2. Conforme o (a) parceiro (a) que me calhava já era um frete ter que aturar um quanto mais um de cada lado. Será uma nova técnica pedagógica da m****? Ou que raio de sala será esta que não cabem lá os alunos de forma normal.

Uma que já tem continuidade desde o ano passado. As aulas são de 5 horas seguidas, seja das 8h30 m até às 13h30m. Todas as aulas são de 90 minutos.

Aberrações na escola 2:

O mesmo problema com o horário, sendo que, quando também têm aulas à tarde o intervalo para almoço é apenas de 1 hora. chiça! Também, tendo a manhã livre, continua com 5 horas de aulas, da 13h30 até às 18h30. Tem menos aulas de 90 minutos e num dos dias tem 6 disciplinas, seja 6 manuais + 6 cadernos de actividades+ lápis etc... chiça! vão que nem burros de carga.

Para melhorar o filme as aulas decorrem em diversas salas e diversos blocos. Seja é uma turma sem sala atribuída, andando sempre de cá para lá. CHIÇA!

E ainda um aluno com dificuldade de aprendizagem, fora os hiperactivos e maluquinhos que por lá devem morar.


A avaliação deve continuar como de costume:
Se souber a matéria mas for falador ou irrequieto tem negativa.
Contudo, se não souber nada, mas for deficiente ou muito bem comportado, ou ainda, se tiver uns papás que saibam fazer as coisas ou ... têm positiva.

Mais um ano lectivo para me levar à insanidade. Os recados a convocar para reuniões, com informações para assinar...,  já começaram a chegar, em duplicado.

de perfil

Já começam a diferenciar-se. Galos e galinhas.



são simpáticos, e já ando "à rasca" para ver os que irão para o tacho, em breve.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

salsaparrilha

No canto onde existe a "capoeira" há muitas plantas espinhosas.

Esta salsaparrilha trepa pelo tronco da árvore.



Salsaparrilha faz-me lembrar os estrumpfes, agora chamam-lhes smurfs. Qualquer dia vou deparar-me com uns quantos... e o gasganete.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

azulinha

Não pensava fotografar mas esta menina fez-me mudar de ideias



 azulinha - lampides boeticus

ficou ali, a alimentar-se na flor do feijoeiro, não resisti

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

abóboras

Todo o dia às voltas com uma abóbora

Estas são mais duas, enormes. tenho muito por onde experimentar. Até posso tentar esburacar uma para o halloween
 Andava desejosa de abrir a abóbora que apanhei noutro dia, a tal com 10 kg. E assim o fiz. Talvez ainda estivesse pouco madura... Primeiro eu, fiz uma sopa. Depois tentei vender alguns pedaços. Uns não gostam outros não querem, bem, se fosse dada haveria mais interessados... Sendo assim resolvi congelar alguma e fazer doce. Em tempos fiz muitos doces, também de abóbora, e geleias. Não me lembro da receita e então experimentei esta da internet.

1,5 kg de abóbora; 1 kg de açúcar, 1 pau de canela, raspa de 1 laranja.

Não tinha laranja por isso não levou.

 Abóbora aos pedaços num tacho, o açúcar por cima e o pau de canela a enfeitar.

Vai a cozer em lume brando até ganhar ponto.

 O ponto é o meu ponto fraco. Fiz, enfrasquei, provei. Achei o ponto fraco. Voltei a colocar no tacho, depois de lavar tudo, claro, e de novo ao lume. Se calhar agora tem ponto demais.

 Lamber a colher, hum... não está muito doce. Tenho que encontrar a receita antiga, do livro doze meses de cozinha.
Este doce parece doce de gila amarela. Se eu quisesse que ficasse em fios não ficava!
As pevides foram lavadas, e estão com sal a enxugar aé amanhã. Depois vão ao forno a 140º durante 15 minutos. Isto diz uma receita também na internet. Espero que fiquem boas. No ano passado torrei de mais e ficaram não comestíveis. Tenho que estragar algumas até acertar.

Nunca me apercebi donde vinham as coisas e a sabedoria que é necessária para as fazer.  É tão fácil comprar umas pevides e uns tremoços, ou até uns amendoins torrados ou pinhões. Fazê-los de maneira a ficarem comestíveis já é outra história. Ando na pré-primária dessas aprendizagens.

domingo, 4 de setembro de 2011

invenção na capoeira



Não sei fazer um poleiro. Não percebo como se pregam pregos na diagonal, sendo assim os poleiros abanam por todos os lados.

Com uns tijolos velhos que por lá havia e uns paus inventei este. Eu sei que os galinácios gostam de se empoleirar. Hoje confirmei que pelo menos alguns o ocupam.

meia colheita

estava à espera que estivesse mais seco

veio um passarinho (ou ratinho) e comeu quase tudo


sábado, 3 de setembro de 2011

madeira à vista

Ontem a casa cheirava a petróleo, xilofene, cera, óleo de linhaça e aguarrás.

Neste  pedaço de chão, já lavei, tratei, banhei com petróleo e cera, que entretanto se acabou.


 do outro lado, ainda sem cera. Como se pode ver o chão está muito estragado e provavelmente, no futuro terei de mandar afagar. Entretanto vou dando o tratamento possível. O principal objectivo é colocar toda a madeira à mostra para ver o que se passa por baixo da alcatifa, limpar e tratar, dentro do possível.
 mais um bocado nú. Vou arrancando aos poucos. Existem móveis pesados e em cada pedaço centenas de preguinhos para arrancar

 a estante carunchosa também levou mais um tratamento. Aqui apenas a primeira prateleira já tinha sido parcialmente "tratada". Decidi misturar óleo de linhaça (2 partes) com aguarrás (1 parte) e andar a dar benho ao cão, digo, aos móveis, alguns. Também experimentei numa arca de cabedal, só num pedaço para ver o que acontece. Essa arca também tem carruncho :(
Gostei do resultado, e do cheiro, da mistura que utilizei. Amanhã ou depois, quando lá voltar, depois de seco é que posso concluir se resultou ou não.

Esta casa está sem limpeza ou uso há cerca de 5 anos. Tem consequentemente muito que limpar. Sendo uma casa mais que centenária também precisa de muito restauro: paredes, janelas, chão... ... tudo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

não sei, talvez, sei

Sem necessidade de regar fiquei disponível para mais umas fotografias.

Ainda não sei que flor é esta. Tem-se mantido no meio de erva seca dando flor. Deve ser uma planta tão vulgar... mas eu não sei o que é.





O mesmo se passa com este bichinho. Parecia-me um pequeno gafanhoto. Agora parece-me uma pulga azul.Tem cerca de 1 cm esconde-se e salta.
Difícil de fotografar, consegui hoje estas imagens razoáveis. As primeiras com flash e a última sem.


 Esta talvez seja a maniola jurtina. Não quis abrir as asas.

Aqui sei do que se trata. A sardinheira cor de rosa