quarta-feira, 28 de março de 2012

e esta!

 
"No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebés. O primeiro pergunta ao outro:

- Tu acreditas na vida após o nascimento?

- Certamente que sim. Algo tem de haver depois de nascermos! Talvez estejamos aqui, principalmente, porque precisamos de nos preparar para o que seremos mais tarde.
...
- Tolice, não há vida após o nascimento. E se houvesse como seria ela? ...

- Eu cá não sei, mas certamente haverá mais luz lá do que aqui... Talvez caminhemos com os nossos próprios pés e comamos com a boca.

- Isso é absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca é totalmente ridículo! O cordão umbilical alimenta-nos. Estou convencido de que a vida após o nascimento não existe, pois o cordão umbilical é muito curto!

- Olha, eu penso de outro modo. Penso que há algo depois do nascimento, talvez um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui...

- Mas nunca ninguém voltou de lá, para nos falar sobre isso!? O parto é o fim da vida. E a vida, afinal, nada mais é do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exactamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamã e ela cuidará de nós.

- Mamã? Tu acreditas na mamã? E onde está ela?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela é que nós vivemos. Sem ela nada disto existiria!

- Eu não acredito. Nunca vi nenhuma mamã, pelo que não existe mamã nenhuma!

- Eu acredito. E sabes porquê? Porque às vezes, quando estamos em silêncio, ouço-a cantar e sinto como ela afaga o nosso mundo. E também penso que a nossa vida só será "real"depois de termos nascido. Nesse momento tomará nova dimensão. Aqui, onde estamos agora, apenas estamos a preparar-nos para essa outra vida...

(Autor anónimo, cidadão do Porto e apoiante da Associação Pro Vida)"
 
 

terça-feira, 27 de março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

a primeira

tulipa, rodeada de urtigas



arranco a erva, sacho, mas não consigo dar cabo dela.

Tenho que deduzir que não tenho grande jeito para ser agricultora mas vai nascendo alguma coisa :) no meio das infestantes.

segunda-feira, 19 de março de 2012

dia do pai

Hoje vão ser só flores, porque é dia do pai, e porque o meu pai adora flores, a sua beleza e o seu aroma.

Podia não trazer nada para comer, do rectângulo de terreno, mas de certeza que trazia um enorme ramo de flores.







Obrigada pai, por me transmitires esse amor à beleza

domingo, 18 de março de 2012

aranha


Sempre tive muito respeito por elas, e direi mesmo que sempre tive medo de aranhas.

Há uns anos seria impensável fotografar uma pois a distância entre mim e elas teria que ser muito grande...

Esta estava a comer um bichinho daqueles que também não adoro...

sábado, 17 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

prendas em tempo de crise

Há tantos dias para dar prendas... aniversário, Natal, dia dos namorados, dia do pai, dia da mãe, Páscoa, dia da criança...

Sempre que se aproxima uma destas datas começo a pensar - desta vez o que hei-de dar?

Recuso-me a dar mais um bibelot ou uma prenda sem sentido. Quando não encontro nada faço uma prendinha. É um hábito já antigo e com a crise vem mesmo a calhar.

Estar presente já é uma boa prenda e lembrar o dia também. Mas acaba por ser constrangedor aparecer de mãos a abanar.

Em tempo de crise a coisa ainda se complica mais. Este ano no Natal decidi oferecer livros que tinha. Mesmo os que tinham o meu nome e a data em que os comprei, levaram uma dedicatória apropriada, embrulhados num papel bonito, enfeitados com uma borboleta onde escrevi o nome do destinatário e assim os ofereci.

Desta vez era o aniversário duma pessoa importante, para mim. Não encontrei qualquer prenda dentro do orçamento. Mais um livro. Fiz queijadas de abóbora mas não me pareceu nada engraçado levá-las numa caixa de plástico (vulgo tuperware). Fiz uma caixa de papel, com papel manteiga com uma folha A3 (deu para 8 bolinhos). Na tampa escrevi uma bela mensagem, enfeitei com 2 flores de origami e uma borboleta.

Se estão em crise não se preocupem com as prendas. Inventem pois o que conta é a intenção e uma prenda personalizada é única.

Sem imagens, foi um dia de correria.

terça-feira, 13 de março de 2012

rega e chuva

Com a seca já me vi obrigada a regar.

A água é natural, dum poço, mas noto diferença quando caem uns pingos de chuva

as plantas dão um salto...


flor de pessegueiro

flores de ameixoeira

jacinto

violetas brancas

folhas de aveleira

segunda-feira, 12 de março de 2012

prendinhas

Quem não gosta de uma prendinha? Eu gosto.

Há uns dias recebi uma encomenda,


oferta do Jardineiro do Rei

Há mais tempo ainda, recebi o Dias Cães em papel

Desta vez foi o prémio dardos que o Bloggetrotter me atribuiu, este considero também uma prenda que agradeço.

E o meu prémio sem dardos vai para os que visito sempre e que constam da minha lista de blogues

Obrigada amigos virtuais

domingo, 11 de março de 2012

conversar

A semana passada fui a Tomar


Levei uma merenda e olhem só quem estava sentado no jardim, à conversa, mesmo à minha frente


nem mais, exactamente, estes dois senhores


Gostei da imagem, talvez a incentivar esse velho hábito do diálogo frente a frente. Agora utilizam-se outros meios, o telemóvel, o skype, o mesenger... que pecam pela distância. Gosto de olhar nos olhos, sentir o cheiro, ouvir uma risada ou partilhar uma mágoa, falar de tudo e de nada, olhar o sol ou as estrelas...

sábado, 10 de março de 2012

coisas de antigamente

Antigamente, muito antigamente, fazia cadernos "pequenos", com folhas de papel almaço (que era vendido em mãos (5 folhas).

O papel almaço era um papel grande, um tamanho equivalente ao A3 e era vendido dobrado ao meio. A mão tinha por isso 10  folhas úteis.

Cortava as folhas ao meio e depois fazia cadernos, cosidos, ou simplesmente prendia as folhas com um bocado de cordel "reciclado" que houvesse lá por casa, uma capa de cartolina, certamente também reaproveitada e já estava. Alguns sobreviveram e aqui estão eles


 neste os cadernos foram simplesmente seguros com um bocado de cordel 


 este foi cosido


Noutro dia precisava de renovar o meu livro de contactos e não encontrava o formato que queria nem com o espaço que precisava.

Inventei um ficheiro, para imprimi numa folha A4, de forma a dobrar ao meio para fazer caderno e que o abecedário ficasse seguido, com o espaço necessário para escrever

Isso deu-me algum trabalho mas o resultado valeu a pena

Uma capa de cartão canelado que existia cá por casa

coser tudo e pronto



O meu livrinho de contactos, todo fabricado por mim.

De notar que antigamente também fazia os tais cadernos quando precisava dum formato diferente que não existia à venda. No caso acima aquele tamanho era necessário para o caderno de francês. Assim os tempos dum verbo ficavam todos na mesma página, arrumadinhos e de fácil leitura - estudo - consulta.

Algum visitante deste blog também fez ou faz cadernos???

quarta-feira, 7 de março de 2012

milhão

´
Hoje vou falar de dinheiro

Este livrinho que tem como objectivo ensinar a poupar foi uma das trocas do site winkingbooks.

Depois de uma leitura na diagonal, cheguei à conclusão que estou falida já há muitos anos, pois, gasto mais do que ganho, melhor, o que ganho não chega para os gastos, básicos, quanto mais...

A solução é aumentar o rendimento, mas como??? Se os ordenados estão congelados e as despesas aumentam...

Uma dica bem interessante é retirar, para poupar, uma percentagem do que se ganha. Penso que isso também só resutará para quem não está falido mas, quem sabe... desta vez vou conseguir o meu primeiro milhão...