nem reconheço nada, nem reconheço a gente que por mim passa, como pessoas. E mais assustada fico quando comprovo que também começo a sofrer do mesmo mal.
Ontem na cidade, numa avenida onde passa tanta gente, vi um homem caído no chão e nem sequer fui ver o que se passava. Isto não parece meu. Desculpas arranjo muitas. Porque ia com pressa, maldito século em que todos andamos a correr atrás de nada, porque ia com a filha e o caso pareceu-me que podia dar para a confusão... muitos porquês. Continuei a andar, olhando de vez em quando para trás, ninguém viu, ninguém perguntou nada, ninguém se ralou com aquele homem caído no chão. Parecia bêbado, maltrapilho. Merda... que mundo.
Onde não estamos
Há 3 dias
Sem comentários:
Enviar um comentário