sábado, 14 de maio de 2011

ai o amor

Poema inédito de autor desconhecido.


A tua voz fazia
despertar em mim
líbidos adormecidos.

As tuas mensagens
sempre iguais, olá miúda,
abriam portas
fechadas a sete chaves.

Um dia, frente a frente,
querias beijar-me.
Sinto a tua língua, húmida,
que procura a minha.

Não!
Não era o dia,
nem o momento.
E ficou para sempre adiado.

As portas fecharam-se,
de novo,
à espera.

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