quarta-feira, 2 de maio de 2012

borrachos




Uma pomba fez o ninho nesta janela da casa de família. As paredes grossas protegem a ninhada.

6 comentários:

  1. Parecem bem aconchegados e satisfeitos.

    Um abraço,
    mário

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  2. Deve ser uma alegria ver o crescer destas avezinhas!
    Cumprimentos
    Raul

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    1. Se é! E eu que adoro assistir. Tenho pena de só ter dado com eles ontem. A pomba costumava estar lá mas nem me apercebi dos ovos.

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  3. Maria...
    Deixa eu contar uma pequena história:
    Uma vez, um casal de corujas decidiu fazer ninho no telhado da minha casa, ou melhor, por baixo do telhado, entre o telhado propriamente dito e o forro de madeira (casa alentejana. Quando eu descobri, pelo ruído estranho que faziam, o que se passava, fiquei fascinado. As andorinhas fazem ninho no meu beirado, mas corujas...nunca!
    Nos primeiros tempos, apenas se ouvia um pio ou outro do casal. Um dia descobri que havia uma bela postura de oito ovos. Daí a uns tempos os ovos eclodiram e deles nasceram oito corujinhas bebés. A fascinação ainda foi maior.
    Mas...
    O ruído foi aumentando, ao piar austero dos papás, juntou-se o piar daquelas oito bocas famintas e insaciáveis. Dia e noite... O pobre casal revezava-se num vai-vem frenético para alimentar aquelas criaturinhas fofas e lindas (todas brancas de algodão).
    Sossego naquela casa, nunca mais.
    Tira-las dali, nem pensar, porque para além de razões afectivas, a coruja é uma espécie protegida. A Liga para a Protecção da Natureza, contactada, informou-me
    que não tinha condições para resolver o problema. Do SEPNA, do Ministério do Ambiente, veio a mesma resposta: Nada de mexer no ninho das corujas.
    A verdade é que as noites passaram a ser mal dormidas e os dias demasiado barulhentos com aquelas "crianças" insuportáveis.
    Esta situação manteve-se durante longas semanas, meses... Até que um dia, pais e filhos decidiram levantar voo e abalar... até ao ano seguinte.
    Esta situação manteve-se durante quatro anos. Na mesma época do ano o nosso simpático casal de corujas, voltava, procriava, enfernizava-me os ouvidos e as noites e abalava.
    Contudo, há dois anos que não mais deram sinal de vida.
    E sabes uma coisa, Maria? Tenho saudades daquelas pestinhas fofas e barulhentas....

    um abraço

    joão

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    1. Olá João
      Há muitas situações semelhantes na vida. Aborrecem-nos ou incomodam e depois sentimos-lhe a falta.
      Hugs

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