a porta do castelo

Leiriense de gema, o castelo é uma companhia constante

crise

A Primavera já se faz anunciar, à mistura com alguns dias de geada

As azedas nascem no muro

E este tapete verde está cheio de pintinhas brancas, de flores miniaturais

Quanto à crise está instalada

Há que resistir

Quando eu for grande

Quando Eu For Grande (Carta aos Meus Netos)


José Mário Branco

Quando eu for grande quero ser
Um bichinho pequenino
P´ra me poder aquecer
Na mão de qualquer menino

Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz
P´ra tudo o que eu sou caber
Na mão de qualquer de vós

Quando eu for grande quero ser
Uma laje de granito
Tudo em mim se pode erguer
Quando me pisam não grito

Quando eu for grande quero ser
Uma pedra do asfalto
O que lá estou a fazer
Só se nota quando falto

Quando eu for grande quero ser
Ponte de uma a outra margem
Para unir sem escolher
E servir só de passagem

Quando eu for grande quero ser
Como o rio dessa ponte
Nunca parar de correr
Sem nunca esquecer a fonte

Quando eu for grande quero ser
Um bichinho pequenino

Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz

Quando eu for grande quero ser
Uma laje de granito

Quando eu for grande quero ser
Uma pedra do asfalto

Quando eu for grande...
Quando eu for grande...

Quando eu for grande quero ter
O tamanho que não tenho
P´ra nunca deixar de ser
Do meu exacto tamanho

http://letras.terra.com.br/jose-mario-branco/509946/


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geada hoje

que camada!

é costume dizer-se "no news, good news"

Não é a realidade mas pronto, deixo estas imagens que captei hoje nos arredores de Leiria

presentes da mãe natureza

 muitas flores, brancas, imaculadas, foram o primeiro presente

 o segundo, no galinheiro, o primeiro ovo

 por cá chamo-lhes violetas brancas, cheiram bem e salpicam o verde, aqui e ali

o girassol ainda resiste

mãe natureza, deste-me ânimo, pois, se as pequenas plantas, mesmo as que não estão  preparadas para o frio a ele resistem

este ano, continuar a lutar