domingo, 31 de julho de 2011

dia mundial

Conforme noticia o "sapo", hoje é o dia mundial do orgasmo.

Cum caneco! Já há dia mundial de tudo.

Depois ainda nos falta saber afinal o que é o orgasmo.

Diz o "mestre" Júlio Machado Vaz, no Correio da Manhã, que há sexo a mais e erotismo a menos. Completamente de acordo, desta vez.

Os animais não têm sexólogos, nem psicólogos, nem professores, nem nada. Mas de certeza que conhecem o orgasmo. E pronto, não meto mais a colher no assunto.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

patinagem

Este chão era o meu ringue de patinagem. Do corredor até à sala, sempre a derrapar. O ralhete não se fazia esperar. Não havia lugar para explicações que isso é coisa moderna. Fico agora sem saber se a razão era porque estragava o encerado, se o receio de algum acidente.

Limpei um quadradinho com palha de aço, e patinei. Que sensação!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

plantações no terraço II

Ando com a cabeça completamente em água. Se vou à praia, está calor mas vento frio, o mar apresenta bandeira amarela ou vermelha, por este andar nunca mais fico bronzeada.

Se vou ao campo, apanho um dia de calor estupendo e aumento o meu bronze à pedreiro.

No terraço as árvores continuam a crescer, como se pode comparar aqui, umas são mais despachadas que outras.




anoneira
 Passei por aqui e fiquei admirada de ver esta parede, do Hotel Liz. Nunca tinha reparado que deixam apenas a parede frontal e derrubam tudo o resto. É um faz de conta que é o mesmo prédio.




A Fonte das Carrancas ou Fonte das 3 bicas ficou bonitinha com as obras que fizeram nesta rua. Lavaram-lhe a cara. Continua a água imprópria para beber. Em tempos costumava aqui beber a caminho do liceu.

Este post meio atarantado demonstra bem que ando cansada. Costuma dizer-se que quem muito burro toca algum fica atrás. Sendo assim, e não contente com o que tenho entre mãos resolvi voltar a restaurar algumas coisas na casinha de família.

Desisti duma das partes porque tem lá o letreiro vende-se. E restaurar essa parte é como chover no molhado.

Voltei-me agora para a outra parte, e ando de volta do chão que queria voltar a encerar e a tratar das janelas. Este trabalho é muito demorado e talvez mais dia menos dia venha a ter a mesma placa que ostenta o resto do prédio. O chão tinha alcatifa colada com cola de contacto e antes disso tinha alcatifa com pregos. Já devo ter arrancado 100 preguinhos. Mais difícil será remover a cola. Também já não encontro sabão amarelo para lavar o chão. Gostava de lhe fazer o tratamento que faziam antigamente. Primeiro era o chão todo lavado com sabão amarelo. Depois de seco levava uma camada de petróleo. Depois de secar espalhavam a cera. Que cheirinho e que lindo que ficava. Este trabalho era feito anualmente por 2 ou 3 mulheres. A manutenção limitava-se a raspar o chão com palha de aço ou mais cera conforme a necessidade.

Parece que gosto de fazer e desfazer. Mas não é bem por causa disso. Tenho uma grande ligação a esta casa, nela nasci, nela cresci... É uma casa antiga, com grandes divisões, pouco cómodas para a vida actual, com uma manutenção quase impossível nos dias que correm. Não gostava de a trnasformar numa fachada com apartamentos por dentro, muito menos gostava de me desfazer dela. Mas os bens materiais não interessam nada. Ficam cá todos.

Conclusão: Este post pode muito bem servir para uma semana :) depende de como me correr o trabalho e da inspiração.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

os incêndios estão de volta

Todos os anos, no Verão, as notícias dos incêndios.

Este ano estou com medo.

Na agricultura não se pode deixar para amanhã o que se deve fazer hoje. Desleixei-me e tenho para lá muita erva seca amontoada, outra para cortar, e silvas. O pior é que não posso fazer fogueira e tenho então, por lá, piras semeadas. Se houver um fogo perto arrisco-me a ficar chamuscada. De facto é perigoso queimar nesta altura do ano, mesmo com precaução, porque muitos terrenos estão incultos e cheios de mato seco e até a erva rasteira arde como se fosse um rastilho. Quando se queima erva, voa alguma em meia combustão podendo atear um novo foco de incêndio. Com temperaturas altas e algum vento facilmente uma queimada fica fora de controle.

Este ano é cruzar os dedos e ir regando as piras quando rego a horta.

domingo, 24 de julho de 2011

obras em Leiria

Já começa a ser usual, sempre que fazem obras nesta cidade as ruas ficam mais estreitas e reduzem ou eliminam os estacionamentos.

Primeiro foi a Polis que a meu ver desertificou ainda mais a zona histórica ao acabar com algum estacionamento que existia por exemplo na zona do Terreiro (Largo Cândido dos Reis),  na rua que passa junto ao parque e noutras ruas.

Há cerca de um  mês ficaram concluídas as obras na Rua TenenteValadim e na Ponte Hintze Ribeiro. Para meu espanto alargaram o passeio para peões na Ponte e a faixa de rodagem agora é apenas para uma viatura.  O mesmo se passa em algumas partes da Rua Tenente Valadim. Se houver um pequeno choque  ou um carro que avarie ficamos todos parados.

Com os hipermercados e outras grandes superfícies tem vindo a encerrar todas as mercearias e pequenos supermercados na cidade. Sendo assim, somos obrigados a fazer compras nas grandes superfícies e não estou a imaginar o povo a ir às compras a pé e trazê-las à cabeça. Por isso o automóvel é presentemente um bem imprescindível. Não havendo estacionamento junto à habitação procura-se uma outra onde isso seja possível.

Outro ponto que me parece não é levado em conta é a hipótese de um incêndio, ou terramoto, ou inundação, num caso desses, as saídas são poucas e estão bloqueadas.

A zona histórica da cidade é uma bomba.

Gostava de perceber o que querem fazer com a zona histórica de Leiria.

Noutro dia também me contaram que na Vila Portela, junto à Câmara, quiseram reparar o muro lateral, e exigiam que recuassem não sei quantos metros. Anda tudo maluco. Mas nesse caso podem utilizar a mesma solução, aumentam o passeio e deixam só uma faixa de rodagem.

Haja Deus.

Tirei fotografias mas esqueci-me da máquina na terrinha. Se nenhum gaio a levar proximamente as insiro.

A máquina estava de boa saúde e como prometido aqui estão as fotografias


Aqui, em frente à Farmácia a faixa de rodagem é ainda mais estreita.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

? ? pyronia ? ?

com as asas fechadas é imperceptível





muito fugitiva, pousava com as asas fechadas
pesquisei, pesquisei e não encontrei consenso no nome dela
sendo assim
????????

segunda-feira, 18 de julho de 2011

querido mudei a casa

Não foi mas podia ter sido


Gostava desta casa e tinha pena de a ver abandonada



 entretanto começaram a fazer obras




Agora, de cara lavada, por dentro está um espanto, em cada divisão preservaram qualquer coisa do antigo, uma trave de madeira, uma janela, uma parede... também gostei da ideia de unir as duas partes da porta transformando-a numa só. Foi a garagem que me fez parar, perguntar, fotografar e visitar todo o interior agora remodelado. Edifício preservado e muito bem restaurado, digo eu.

domingo, 17 de julho de 2011

amarelo




borboleta amarela - quando voa - borboleta verde - quando pousa
gonepteryx cleopatra
pousada, a alimentar-se, num agapanto
 Andei a mexer na terra, porque não se pode chamar cavar ou outra coisa, e a pôr sementes nos sulcos que invento. Muitas ferramentas e para o trabalho render não se pode andar atrás das belezas para as fotografar. Acompanhada pelos girassóis, esses quietinhos, e por borboletas. Andou por lá uma fantástica papilio machaon, as fotografias não fazem justiça à beleza dessa borboleta, e também andou por lá uma zebrina - iphiclides podalirius. Talvez apareçam mais vezes e consiga fotografar. A borboleta amarela pousou e ficou para a (minha) história.

sábado, 16 de julho de 2011

praia para audazes

a dificuldade começa no acesso
aqui já tinha deixado o automóvel lá para trás
a estrada não é alcatroada e o estacionamento é sempre ao longo dela
em dias de calor e fins de semana o pópó fica muito longe


Praia da Polvoeira


uma tabuleta indica que estamos na Praia da Polvoeira mas ainda falta descer,
à direita pela escadaria, ou em frente pela rampa, íngreme e escorregadia
ao fundo pode ver-se a pedra leão deitado da Praia das Paredes
em dias de maré vaza pode passar-se de uma para  a outra
só é preciso andar até lá


 o mar faz esta pequena lagoa onde se pode tomar banho, só neste lado
geralmente tem corrente forte para a esquerda


 para o lado direito há pedras onde muitas vezes apanham marisco

não me parece o encontrem este ano

 de costas para o mar pode ver-se a escadaria
aquele edifício é o único que existe, devem ser as casas de banho


Passei por lá no 3º dia de praia. Esta praia tem sofrido muitas transformações. Antigamente, há 30 ou 40 anos existia apenas uma barraca de madeira onde existe agora a tabuleta indicativa. Geralmente conseguia estacionar aí o carro. A descida era de sku pela areia abaixo. A subida de quatro sempre a  pique. Depois houve uma fase em que muita gente construiu ilegalmente e havia centenas de casas lá em cima. Essas casas foram todas destruídas.
Chamei-lhe praia para audazes mesmo assim estava muito concorrida tendo em conta que o dia não estava famoso com muito vento.
Os adolescentes até tomaram banho e nadaram. Eu ainda não tive coragem de mergulhar.
Só tenho pena de já haver algum papel a plástico a voar, as pessoas continuam a não preservar o espaço que é de todos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

porquê?


Esta janela que pintei e arranjei, bem como a porta pertencem à mesma casa. A razão de não falar nas minhas experiências de restauro está por trás do vidro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

0 cúmulo

Antigamente era uma brincadeira usual perguntar: Sabes qual é o cúmulo... (disto, daquilo).




O cúmulo da minha pitosguice foi tirar a fotografia à imagem que vem num pacote de semente de feijão, ampliar na máquina fotográfica, para conseguir ler a distância a que tenho de os semear.

Isto é o cúmulo. Fazem uns rótulos com letras pequninas com pouco contraste. Chiça e eu que tinha um olho de lince.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

flores

Hoje comi flores. E tal era a vontade de as provar e há tanto tempo que as semeei que as comi mesmo assim, sem serem lavadas, apanhadas da terra. Uma alaranjada e outra amarela. Gostei do sabor e senti-me como uma vaquinha mimosa (com as flores na boca). Por enquanto só deu duas flores que comi antes de tirar o retrato. As flores eram chagas ou capuchinhas. Tinha ideia de ter lido que eram ricas em vitamina C. Mais tarde andei a pesquisar, como se comem, quais as flores comestíveis, as propriedades...

terça-feira, 12 de julho de 2011

curiosidade

este pombo aparece todos os dias à porta dum restaurante em Leiria. Vem sozinho, sempre à mesma hora, já quando não há clientes, o dono manda o arroz cru porque o pombinho não o quer cozinhado, come e vai embora. Até já tem nome. Fica uma dúvida. Qual será o relógio que o pombo utiliza para ser tão pontual?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

praia


2º dia de praia, um bocadito, à tarde


Praia das Paredes

 bandeira verde

Praia das Paredes

O dia estava cinzento mas parece que agora há mais pessoas a gostarem dos dias assim


sol

girassol , o primeiro a abrir


domingo, 10 de julho de 2011

fidelidade

Tenho desde sempre a mania de, de vez em quando, assentar todo o dinheiro que gasto. Depois quando dou volta à papelada encontro essas listas e dá para fazer comparações. Dos preços relativamente ao vencimento, etc.
Também me leva a comprovar que sou fiel, pelo menos a algumas marcas. Sendo assim há 35 anos que sou fiel ao SG gig, acho que me devia ter casado com ele.
Estas contas antigas também mostram outras características: gosto de sapatos caros e roupa barata. Dos livros da Disney e de comer fora.

Também dá para ver que presentemente os livros estão mais caros e os sapatos mais baratos lol
É a cultura do sapato.
Que desabafo!

sábado, 9 de julho de 2011

no campo

Quando parece que não há nada para fotografar, nada interessante, as borboletas fogem sem se deixarem fotografar... No campo isso é impossível. Há tanta coisa linda

colorida e espanpanante; no meio de muitas e grande folhas verdes começam agora a aparecer as lindas flores amarelas da abobreira


vistas geométricas, simétricas

 simples e complexas, que podem ser vistas em várias perspectivas


Os girassóis não estão enormes mas já perseguem o sol, sempre virados para o astro rei.
Gosto os semear, dois ou três, não tenho préstimo para as sementes, como algumas mas sobram imensas.

e neste passeava este bicharoco (percevejo - dolycoris baccarum, L) com a sua casaca rosa velho, debruado a prata. Que bem aperaltado, deve ir para o baile de gala :), deve andar a estragar o girassol mas não faz mal